Formação de extensionistas para a Chamada Pública de Ater para Mulheres é realizada com apoio do CETRA e do IDEF

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Por Israel Vancouver

Na semana do dia 25 ao dia 29 de setembro, extensionistas rurais se reuniram no Centro de Formação, Capacitação e Pesquisa Frei Humberto para um curso de formação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para o edital “Mulheres Rurais: Autonomia, Alimentação e Vidas Saudáveis”, publicado pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER), com fomentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O intuito da capacitação foi compartilhar experiências entre facilitadores/as, extensionistas e organizadores/as para cumprir os objetivos do edital de chamada pública.

Os/as participantes foram recebidos/as com uma decoração de fomento às políticas públicas rurais / Arquivo CETRA

Com apoio do CETRA e do Instituto de Desenvolvimento da Economia Familiar (IDEF), o primeiro dia do evento (25) contou com a presença de Neila Santos, coordenadora geral do CETRA, Valfrido Lima, diretor geral do IDEF, Missias do MST, deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT), e Margarida Pinheiro, cofundadora do CETRA, além dos demais participantes e facilitadores/as.

“Estamos afinando nossos entendimentos sobre a ação da Ater para as mulheres rurais, sobre o papel das equipes da ANATER nesse processo e fazendo uso de recursos amplamente participativos” – Neila Santos, coordenadora geral do CETRA.

Margarida Pinheiro durante sua fala na formação / Israel Vancouver

A tarefa de mediar os debates e sanar as dúvidas dos/as participantes ficou por conta de Fernanda Medeiros, engenheira florestal e pós-doutora no programa de Desenvolvimento Rural da Universidade de Brasília (UnB), Edson Ferreira, sociólogo e advogado associado da ANATER, e Tânia Melo, analista técnica da gerência de formação Ater e de qualificação da ANATER. Em conjunto, o trio explicou os objetivos para a semana de aprendizados, tendo como foco o trabalho de fazer mulheres se perceberem como seres políticos e mostrar a importância da Ater para o bem-viver rural.

“A nossa expectativa é que a gente consiga partilhar dos nossos conhecimentos, que a gente consiga construir a ideia do tipo de Ater que a gente quer ver no mundo e quais são os nossos sonhos frente a esse desafio com mulheres rurais. Que a gente possa empoderar essas mulheres e fortalecer famílias, para que elas tenham poder de autonomia e autogestão e que essas sejam protagonistas da história delas” – Fernanda Medeiros, formadora do curso.

Da esquerda para a direita, Fernanda Medeiros, Tânia Melo e Edson Ferreira, formadores do curso / Arquivo CETRA

Esse trabalho continuará durante 17 meses, sendo realizado em 6 municípios: Sobral, Pacujá, Graça, Massapê, Senador Sá e Acaraú. Em todos os lugares, a ideia é discutir sobre um campo vasto de saberes, conceitos, princípios, ferramentas e metodologias que deverão contribuir para o melhor caminho e a melhor abordagem institucional numa chamada voltada a 300 mulheres rurais e suas diversidades.

“Nosso objetivo é nivelar os conhecimentos dos técnicos e das técnicas acerca da Ater para mulheres, com vistas no que possibilite cumprir os objetivos da chamada, que é garantir autonomia econômica, produtiva e organizativa das mulheres, para que elas possam produzir alimentos saudáveis e ter uma melhor qualidade de vida no campo” – Edson Ferreira, formador do curso.

Participantes durante o primeiro dia de formação / Israel Vancouver

Por fim, Tânia Melo analisa que a troca de experiências foi completamente benéfica e proveitosa para todas as pessoas presentes no evento

“É uma soma de aprendizagem, estamos aprendendo com a prática do CETRA e do IDEF com as ações de Ater no campo e eles estão aprendendo alguns novos conceitos de como desenvolver nosso trabalho para Ater mulheres, uma troca de experiências fantástica. Estamos plantando mais uma sementinha relacionada a como desenvolver uma Ater voltada para as mulheres rurais e para a qualidade de vida, para a vida sustentável e para um bem-estar individual e coletivo” – Tânia Melo, analista técnica da ANATER.

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