O CETRA se despede de Ivanildo dos Santos, integrante de sua equipe técnica, que faleceu no dia 24 de janeiro.

“Meu nome é Ivanildo Pereira dos Santos, vulgo tirano, sou da cidade de Mauriti.”

Ah, “Tirano”! Lembramos de ti com tanta alegria! Entristecidos estamos em saber que não teremos mais o tamanho prazer de compartilhar os dias contigo. Suas histórias, suas alegrias e seu vigor em viver hoje servem de ensinamento para nós, seus amigos e amigas. Aprendemos com você que a alegria e o tempo servem de remédio para tudo e que a importância em viver está vinculada diretamente ao verbo amar.

Nessas andanças tivemos a honra de te conhecer… Boa viagem, camarada! Gratidão por sua companhia. Nos despedimos de ti com sua filosofia “Na verdade ninguém escolhe as pessoas, mas Deus coloca as pessoas em nosso caminho!”

Você é um fio importante na teia de histórias de resistência que o CETRA vem tecendo, e o caminho que compartilhamos juntos estará sempre em nossos corações. “Eu sou CETRA, onde o CETRA está também estou!”, lembraremos sempre dessa sua frase com muito carinho e esperança. Você, amigo, combateu o bom combate, e nós seguiremos daqui lutando por um mundo mais justo e digno para se viver.

Ivanildo, presente!

“É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso Daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações
A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim
Não é sobre tudo que o seu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás
Segura teu filho no colo
Sorria e abraça teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro

E a gente é só passageiro prestes a partir…”