Vales do Curu e Aracatiaçu

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Vales do Curu e Aracatiaçu

Situado na região noroeste do Estado, este Território abrange uma área geográfica de 12.143,7 km² e é composto pelos municípios de Amontada, Apuiarés, General Sampaio, Irauçuba, Itapagé, Itapipoca, Itarema, Miraíma, Paracuru, Paraipaba, Pentecoste, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu, Tejuçuoca, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama. A população é formada por 536.385 habitantes, dos quais 47,1%, ou seja, 252.978 pessoas vivem em área rural; são 30.701 agricultores e agricultoras familiares, 3.527 famílias assentadas, 4.536 famílias de pescadores, duas comunidades quilombolas e duas terras indígenas.

A agropecuária e a agricultura são atividades de grande potencial econômico, sendo esta última dividida entre cinco grandes subsistemas: agricultura de sequeiro, agricultura em área úmida, agricultura irrigada, fruticultura e horticultura; os principais produtos de cultivo permanente são o coco, a banana, a manga, a castanha, o caju, o mamão e a laranja. Os sistemas de criação animal são diversificados, tais como bovinocultura, ovinocaprinocultura, piscicultura, pesca, apicultura e criação caseira de suínos e aves. No tocante à agricultura familiar há um incentivo institucional para ações de organização da produção com a adoção da tecnologia social quintais produtivos, áreas com subsistemas variados, diversificação da produção, inserção de práticas de manejo agrecológico e sistemas agroflorestais

Por sua expressão e potencialidade, é importante destacar a atividade artesanal desenvolvida nesta região, pois constitui parte complementar da renda da família. Destacam-se a produção de renda de bilro, crochê, bordado, pinturas em tecido, artigos de palha de carnaúba, madeira e couro, além do artesanato de barro, embora menos expressivo. O nível de organização de artesãs e artesãos ainda é baixo, havendo necessidade de capacitação, ampliação e continuidade das ações de assessoria técnica e social, para melhorar a qualidade dos produtos e identificar nichos de mercado para a comercialização mais justa desta produção, geralmente feita com a interferência de  atravessadores. A organização da atividade artesanal se dá por meio de associações comunitárias e produtivas, sendo algumas delas especificamente organizadas por mulheres. Expressão disso, são: a Associação das Artesãs do Imóvel Maceió/ARIMA, o Grupo de Mulheres Artesãs Tecendo Sonhos, do Assentamento Maceió-Itapipoca e o Grupo de Mulheres do Assentamento de Novo Horizonte-Tururu.

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