Institucional
O Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador e à Trabalhadora – CETRA é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) criada oficialmente em 30 de dezembro de 1981, no estado do Ceará. Desenvolvemos a maior parte das nossas ações nos Territórios Vales do Curu, Aracatiaçu, Sobral e territórios do Sertão Central, a partir das linhas estratégicas de agroecologia e convivência com o Semiárido, ações socioambientais, socioeconomia solidária, fortalecimento das organizações sociais e redes, juventude rural, mulheres e comunicação.
Quem somos
Somos o resultado de um esperançar de que um outro mundo é possível. Um mundo onde os alimentos que chegam na mesa do povo são produzidos pelas mãos de agricultoras e agricultores familiares agroecológicos do campo, que usufruem de água de beber, de plantar, de criar seus animais, que se preocupam com a preservação e conservação da agrobiodiversidade para as gerações futuras. Um esperançar de mais de 40 anos, protagonizado por mulheres, visibilizadas nas diversas esferas de produção do trabalho que realizam e livres de toda forma de violência e opressão. Um esperançar de ações revolucionárias das juventudes, ressignificando o rural como espaço de vida. Um esperançar na defesa do saber ancestral dos povos originários e na defesa de seus territórios. Um esperançar de comunicadores e comunicadoras populares na defesa da democracia e na construção cotidiana de uma sociedade justa, democrática, livre e igualitária. Somos, acima de tudo, um esperançar de bem viver feliz, no campo e na cidade.
Linhas de Atuação
Agroecologia e Convivência
com o Semiárido
Agricultoras e agricultores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais têm consolidado suas práticas agroecológicas e de convivência com o Semiárido, aprofundando as relações entre campo e cidade.
Conservação e preservação da Agrosociobiodiversidade
Agricultoras e agricultores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais promovem a preservação, conservação e recuperação dos ecossistemas e das espécies da agrossociobiodiversidade, com base nos princípios da agrofloresta e priorizando o bioma Caatinga.
Soberania, Segurança Alimentar e Nutricional e Socioeconomia Solidária
Agricultoras e agricultores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais fortalecendo a relação entre produção agroecológica e consumo de alimentos saudáveis, comercialização e financiamento solidários, estreitando a relação de campo e cidade com segurança alimentar e nutricional.
Fortalecimento das Organizações Sociais e Redes
Organizações sociais de agricultoras e agricultores familiares, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais fortalecidas, priorizando sua integração em redes agroecológicas e solidárias, nos territórios de atuação do CETRA no campo e na cidade e em outras iniciativas de articulação no campo popular.
Juventudes e Identidades
Jovens rurais empoderados em defesa das lutas de juventudes, fortalecendo suas identidades a partir das dimensões sociocultural, política e territorial, priorizando a temática da agroecologia e aprofundando as temáticas da educação contextualizada, diversidade de gênero, sexualidade e étnico-racial, estreitando as relações do campo com a cidade.
Mulheres e igualdade de gênero
Mulheres trabalhadoras rurais, indígenas e quilombolas, apropriadas dos princípios feministas, engajadas em processos de incidência política e econômica, praticando a agroecologia, estreitando relações com organizações do campo popular e com a cidade.
Comunicação como direito humano
Grupos de agricultoras/es familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais assumindo a comunicação popular como espaço estratégico para a “disputa de narrativas” na sociedade e fortalecendo a visão contra a hegemonia de classe, de gênero e étnico racial.
