Os primeiros frutos do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) de 2024 já começaram a ser colhidos. Nos Candeeiros de maio, podemos conhecer as histórias das famílias de Antônia, do Trairi, e Jeane, de Itapipoca, beneficiadas por tecnologias do projeto; além de Inácia, da Rede de Agricultoras e Agricultores.

Com o P1+2, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), o Cetra vai entregar 140 tecnologias de segunda água (ou água de produção) nos municípios de Trairí, Itapipoca e Amontada. Os Candeeiros são boletins de experiências que sistematizam a trajetória das famílias.

O primeiro Candeeiro conta a história do casal de agricultores Antônia e Arimatéia, que mora no assentamento Batalha, em Trairí/CE. Eles mantêm um quintal produtivo com frutas e plantas medicinais. A produção é destinada ao consumo da casa e o excedente é compartilhado com a comunidade, formada quase inteiramente por pessoas de mesma origem familiar.

“Porque, se eles precisarem de alguma coisa, a gente arruma, e com a gente é a mesma coisa”, destaca Antônia sobre o espírito de coletividade dos vizinhos.

A segunda sistematização nos leva até Jenipapo, em Itapipoca/CE, para conhecer a família Inácia e Emanuel, que tem no quintal produtivo uma fonte de renda e de conhecimento. Além de frutíferas, a família usa o espaço para criação de animais e até peixes. Isso garante a alimentação deles e dos filhos, e o casal também comercializa produtos elaborados a partir dos frutos ali colhidos.

O terceiro Candeeiro traz a trajetória de Jeane e Manoel. O casal conta que, quando chegaram no terreno cedido por familiares, não havia água para produção. Eles tiveram que começar tudo do zero. Conseguiram um poço, uma cisterna de placas e agora o lugar é rico em variedade de frutíferas e criação de animais.

“Tudo que a gente quer, como um suco, a gente vai lá e tira”, comemora Jeane, sobre a nova realidade de segurança alimentar baseada na agroecologia.

Confira as histórias completas nos Candeeiros de maio: